segunda-feira, 14 de julho de 2014

CAPÍTULO 1: O VERDADEIRO CORNO – UMA SAGA ÉPICA



CAPÍTULO 1 – NA QUAL OS PERSONAGENS PRINCIPAIS SÃO APRESENTADOS E A PRIMEIRA INVESTIDA NA FEIRA.


                
Lucia é uma dona de casa muito jeitosinha, tem dois filhos, um de 17, chamado Eduardo, que estuda pela manhã e faz cursinho a tarde e um de 10 anos, chamado Carlos Henrique que estuda pela manhã, e frequenta explicadora na parte da tarde. Lucia é casada com Otávio, importante chefe do setor de um Supermercado grande da região. Otávio ganhava bem, mantinha a família com seus devidos luxos, nunca faltou nada para ninguém e ainda sobrava dinheiro que era prontamente entregue nas mãos de Lucia, para que ela assim o administrasse. Lucia era boa com isso, organizada, pagava as contas e organizava as reformas do lar, compra de móveis, reparos de imprevistos domésticos... Era a gerente do lar, dinheiro todo na mão dela para fazer as despesas do lar, incluindo escolas e também diversão da família. Otávio só trabalhava.
E aqui começa a nossa história. Lucia estava no salão de beleza, quando passou um rapaz bonito, bem afeiçoado de aparência jovem que entrou no salão e foi cumprimentar uma das amigas de Lucia. Aquele era o Beto, affair de Julia – Como assim? – Exclamou Lucia – Você não é casada? Julia respondeu - Amiga este é o Beto, meu casinho extra. Toda mulher precisa de um casinho extra, para complementar sexualmente sabe... – Lucia riu em tom de desaprovação, mais por dentro aquilo lhe corroía, já que Otávio nunca tinha tempo para ela, nunca estava disponível quando ela queria, e quando se disponha não tava dando no couro como se deve. Lucia foi com aquilo na cabeça para casa e durante uma semana matutou... Foi pesquisar na internet, como fazer para trair o marido, foi tentar aprender com as mulheres que já fizera isso e encontrou vários blogs tratando do assunto. Aquilo foi viciando ela, a ponto de dar ideias sobre como fazer para por um par de chifres em Otávio.
Até que um dia Lucia resolveu que era hora de agir. Acordou de manhã cedo, disposta, fez o café do marido e dos filhos e quando ficou livre, pôs uma blusinha com um decote generoso e uma sainha bem curtinha e florida sem calcinha, e foi passear na feira... Comprar verduras. Ela sabia que na feira era sempre assediada por todos os lados. Onde ela não dava bola para ninguém, hoje ela foi a fim de provocar.
Quando ela chegou na feira, os comerciantes já comentavam sobre o furacão de mulher...
- Bom dia Dona Lucia... O que vai ser para hoje?
- Chico, hoje eu vou querer Bananas – Sugestionou Lucia
- Aqui eu tenho das melhores Bananas da feira Dona Lucia, você pode experimentar uma para comprovar.
E Lucia o fez, descascou a banana e com um olhar de safada, degustou-a na frente de Chico – O feirante.
Chico estava pasmo. Dona Lucia nunca se insinuara tanto assim, dava para ver pelo fino tecido da saia que Lucia estava sem calcinha, não havia marquinhas revelando a existência de calcinha. Por debaixo daquela saia havia um mundo de sexo em potencial. Mas o que Chico não sabia é que aquele pedaço de mau caminho não seria apreciado pelo feirante. Não era esse tipo de homem que Lucia procurava.
E Lucia saiu comendo a banana e desfilando olhares e sorrisos pela feira até encontrar o seu alvo. Marcos estava fazendo compras também. Marcos era o marido de Janete e sempre pela manhã ele estava bem arrumado para ir ao trabalho e passava na feira para comprar frutas. Lucia, o cumprimentou.
- Maaaaaaaarcos, tudo bem?
Marcos espantado com a beleza exposta de Lucia, já ficou bem excitado com aquela sainha e com aquela bunda bem delineada e aquele decote a mostra.
- Oi Lucia, estou vendo que o verão chegou com força hein...
- Ah... Hoje quando eu acordei me senti livre, leve e solta para vir a feira. Diz-me, como vai a Janete?
- Janete foi para a casa da mãe. Temos brigado muito ultimamente. Ela anda paranoica achando que eu estou traindo ela com alguma colega de trabalho. Balela, amo muito minha mulher. Sou incapaz de trair.
- Marcos... Você é homem e eu não confio nessas suas palavras de homem.
- Ora, pois, vai estar contra mim também Lucia? Já não basta minha mulher...
- Exato, e como eu não sou tua mulher, eu não tenho nada que ver com isso – Saiu-se rindo – mas me diga, o que tem de bom na feira hoje? Experimentei uma banana na feira do Chico e estava ótima.
- Bom, estou à procura de morangos.
- Ah... A banca do Joaquim é ótima para Morangos, vamos lá dar uma olhada.
E foram caminhando e conversando amenidades no caminho.
- Hei Joaquim... Os morangos estão bons hoje? Trouxe o Marcos, que precisa de um pouco de doce para a vida.
Joaquim também se espantou de ver aquele monumento de mulher.
- Pois não Dona Lucia, aqui tem os melhores e mais doces morangos da feira, toma uma provinha para você e uma para o cavalheiro.
Lucia olhou para Marcos e os dois experimentaram os morangos juntos, um olhando para o outro, Marcos não se conteve e passou o olhar no decote de Lucia, e quando seus olhos se entrecruzaram novamente, Lucia deu uma piscadinha.



- E aí, Marcos... Gostou do doce do morango? – Perguntou com aquela cara de safada, provocante.
- Adorei. Vou levar uma caixinha seu Joaquim.
- Bom, Lucia, agora eu preciso trabalhar, amanhã, eu gostaria de ver você de novo, para me mostrar mais quitandas gostosas como esta de hoje.
- Estou aqui todo dia Marcos, vamos ser parceiros de feira agora.
- Será um privilégio acompanhar tão bela dama.
- Ai Marcos, agora entendo porque a Janete tem tanto ciúmes de ti. Você é sempre tão galante.
- Não é todo dia que encontro uma moça bonita com quem partilhar minha cortesia.
Lucia saiu rindo e rebolando, Marcos ficou observando aquela gata indo pela rua, enquanto todos os homens da feira a observavam... Lucia olhou para trás deu um tchalzinho e sorriu. Marcos pensou... Eu vou comer essa mulher. Lucia pensou... Eu vou dar para o Marcos.

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